segunda-feira, 10 de setembro de 2012

O Absolutismo - A Ascensão de Luís XIV - Filme Completo

http://www.youtube.com/watch?v=jmGq6jJONEI


A Revolução Francesa!




Construindo um Império - Napoleão - History Channel

http://www.youtube.com/watch?v=WXg1qRlHGio


Um breve resumo sobre Luis XIV !!

Luís XIV de Bourbon (em francês Louis XIV; Saint-Germain-en-Laye, 5 de Setembro de 1638 - Versalhes, 1 de Setembro de 1715), conhecido como "Rei-Sol", foi o um monarca absolutista da França, reinando de 1643 a 1715.
A ele é atribuída a famosa frase: "L'État c'est moi" (em português: O Estado sou eu), apesar de grande parte dos historiadores achar que isso é apenas um mito. Construiu o Palácio dos Inválidos e o luxuoso Palácio de Versalhes, perto de Paris, onde faleceu em 1715.



Vida

Luís XIV foi o homem que batizou o papa, pois foi um religioso muito convicto que se tornou rei com a morte do pai, Luís XIII. Credita-se a ele a frase "Eu quase que esperei". Dizia isso, mesmo com todas as suas carruagens chegando à hora marcada, o que demonstra bem o carácter absolutista e a visão de Rei-sol que ele tinha de si mesmo. Organizou uma vida cortesã segundo um modelo que os seus descendentes seguem.

Outro traço marcante para a cultura da época e que é parcamente citado em biografias sobre o Rei-Sol é o fato de ele ter lançado a moda do uso de elaboradas perucas, costume que se prolongou por no mínimo 150 anos nas cortes europeias e nas colônias do novo mundo.





Juventude


Nasceu em 1638, tendo como seus pais Luís XIII e Ana de Áustria, após vinte e três anos de matrimónio. Por isso alguns historiadores acreditam que ele não era filho biológico de Luís XIII. Foi batizado Louis-Dieudonné("Luís, o presente de Deus") e recebeu além do tradicional título de Delfim o de Premier Fils de France("Primogênito da França").[1]

Luís XIII e Ana tiveram um segundo filho, Filipe I, duque de Orleães. O rei não confiava em sua mulher e procurou evitar que ela ganhasse influência sobre o país. Porém, após sua morte em 1643, Ana tornou-se regente. Ela confiou todos os poderes do Estado ao cardeal italiano Giulio Mazarino, que era odiado pela maioria dos círculos políticos franceses.


Ao mesmo tempo que a Guerra dos Trinta Anos acabava em 1648, uma guerra civil francesa conhecida comoFronda começou. O cardeal Mazarino deu continuidade à centralização do poder iniciada pelo seu antecessor, o Cardeal Richelieu. Tentou aumentar o poder da Coroa às custas da nobreza e impôs uma taxa aos membros do Parlamento, na época composto na maior parte pelo alto clero e nobreza.


O Parlamento não só se recusou a pagar como anulou todos os éditos financeiros anteriores promulgados por Mazarino, que por conta disso mandou prendê-los, o que fez Paris ser tomada por revoltas. Luís XIV e a corte tiveram que deixar a cidade.


Quando o tumulto começou a passar foi assinada a Paz de Vestfália, que restaurou o controle da Coroa sobre o Exército Francês, e que foi sucedida pela Paz de Rueil, que encerrou os conflitos temporariamente.



Começo do reinado

O período de regência exercido pela mãe de Luís terminou oficialmente em 1651, quando ele tinha 16 anos. Luís assumiu o trono, mas Mazarino continuou a controlar os assuntos de Estado até 1661. Outros membros do governo esperavam que fosse substituído por Nicolas Fouquet, o superintendente de finanças. Ele não só não assumiu como foi preso por má administração do Tesouro francês. O rei anunciou que assumiria ele próprio o governo do reino. O seu conselho, o conseil d'en haut, contava com nomes de prestígio como Jean-Baptiste Colbert, Hugues de Lionne e François-Michel le Tellier. Nenhum destes pertencia a alta aristocracia, o que levou o grande memorialista do fim do reinado, o Duque e Par do Reino Louis de Rouvroy, Duque de Saint-Simon a chamar o governo de "Reino da pequena burguesia".

O Tesouro estava perto da falência quando Luís XIV assumiu o poder. As coisas não melhoraram já que ele gastava dinheiro extravagantemente, despendendo vastas somas de dinheiro financiando a Corte Real. Parte desse dinheiro ele gastou como patrono das artes, financiando nomes como Moliere, Charles Le Brun e Jean-Baptiste Lully. Também gastou muito em melhorias no antigo Palácio do Louvre, que acabou por abandonar em favor da nova fundação de Versalhes, construído sobre um antigo pavilhão de caça de Luís XIII.

Em 1665, Luís XIV nomeou Jean-Baptiste Colbert para a chefia da Controladoria Geral. Colbert reduziu o défice da França através de uma reforma fiscal, que tornou os impostos mais eficientes. Seu plano incluía os aides e douanes (ambos taxas comerciais), a gabelle (imposto sobre o sal) e o taille (imposto sobre as terras). Por outro lado, não aboliu a isenção fiscal de que se valia o clero e a nobreza. O método de coleta de impostos também foi melhorado.

Colbert fez planos de longo prazo para o desenvolvimento da França através do comércio. A sua administração criou novas indústrias e encorajou os fabricantes e inventores a produzir. Também modernizou a Marinha, as estradas e os aquedutos. Ele é considerado um dos pais da escola de pensamento conhecida como mercantilismo, sendo que na França "Colbertismo" é um sinônimo de mercantilismo.

Luís XIV ordenou a construção do complexo conhecido como Hôtel des Invalides (Palácio dos Inválidos) para servir de moradia a militares que o serviram lealmente em combate, mas que foram dispensados por motivo de ferimento de guerra ou idade avançada e que até então tinham como alternativas apenas a mendicância e o banditismo.

No seu reinado foi construído o Canal do Midi, que uniu o Mediterrâneo e o Atlântico e foi muito importante para o desenvolvimento econômico da França e da Europa, sendo considerado fundamental para a Revolução Industrial. O Canal tem 240 km e foi projetado por Pierre Paul Riquet, sendo inaugurado em 1681. ่